Saiba como ele fez seu primeiro milhão de dólares com apenas 27 anos de idade

Michael Viriato

O jovem empresário de apenas 33 anos, Sam Jolen tem muito a ensinar sobre carreira, planejamento e construção de independência financeira. Ele acumulou seu primeiro milhão de dólares aos 27 anos de idade, e desde então seus negócios não param de crescer. O modelo que ele seguiu e o que ele acredita para atingir o sucesso financeiro foram revelados a mim em entrevista no maior evento de desenvolvimento pessoal e financeiro do país, organizado por sua empresa.

Fundador da Elsever Institute, Jolen atualmente é um dos nomes de destaque em Programação Neurolinguística (PNL) no Brasil. Sua empresa foi a responsável por trazer o evento National Achievers Congress (NAC 2017) para o Brasil. O evento reuniu no palco nomes cujo patrimônio financeiro somado passa de US$1 bilhão.

Entrevista com Sam Jolen no evento National Achievers Congress (NAC Brasil 2017) organizado pela Elsever Institute. Da esquerda para a direira: Michael Viriato e Sam Jolen.

Educação e independência financeira
Filho de uma família de classe média baixa de São Paulo, Jolen não teve um caminho fácil. Descendente de imigrantes japoneses, trabalhou como operário de fábrica e com panfletagem no Japão antes de voltar para o Brasil. O curto período como empregado, foi suficiente para perceber que seu destino era empreender.

Como ocorre com a maioria dos empresários, ele também passou por dificuldades no desenvolvimento de seu negócio. Entretanto, foi justamente o que ensina hoje – PNL – que fez a evolução dos seus negócios ser explosiva. Seus treinamentos costumam reunir mais de mil pessoas.

Acredita que o melhor investimento que se possa fazer é em educação e em especial na educação financeira. Segundo ele, esse foi um dos maiores investimentos que ele fez na vida. Jolen explica que é a ausência desta que faz com que as pessoas comuns não saibam lidar com dinheiro, e que se torna um dos principais empecilhos para as pessoas não conseguirem acumular riqueza e atingirem sua independência financeira ou empresários não terem sucesso em seus empreendimentos.

Segundo ele, o problema não reside apenas em aprender a investir, mas aprender a conviver com o dinheiro. A posse do dinheiro causa angústia na maioria das pessoas, e para acabar com essa ansiedade, elas o torram em bens que não geram riqueza, mas que apenas depreciam ou geram mais despesas. Empresários esgotam o caixa da empresa e acumulam dívidas por não saberem lidar com as finanças.

Diversificação e investimento
Como a maioria dos empresários brasileiros, Jolen não tem um portfólio de investimentos pessoal diversificado e concentra boa parte de seus investimentos no próprio negócio. Ele argumenta que a falta de diversificação ocorre porque acredita que sua empresa deve proporcionar um retorno maior que qualquer ativo financeiro, e por ter muito conhecimento sobre o negócio seu risco seria controlado. Ele argumenta que os indivíduos devem investir naquilo que conhecem e no que lhes dar prazer.

A prática de concentração dos investimentos por empresários no Brasil nos seus próprios negócios é parte explicada pelo custo e disponibilidade de financiamento. Sem financiamento, o empresário acaba tendo de concentrar todos seus investimentos. Alternativas recentemente regulamentadas no Brasil como o equity crowdfunding que foi abordado no artigo de Danielle Brant e Felipe Oliveira devem melhorar a perspectiva de financiamento para empresários e proporcionar novas formas de investimentos.

Com relação a imóvel, Sam também segue a mesma linha que já abordei aqui recentemente de que “alugar é uma boa decisão de investimento”. Como eu, ele também ainda prefere acompanhar o Bitcoin antes de fazer qualquer investimento nesse ativo.